Atletas da Equipe Olímpica de Refugiados chegam ao Rio nesta 6ª feira (Acnur, 28/07/2016)
Os atletas (duas mulheres e três homens) são refugiados do Sudão do Sul que vivem no Quênia e disputarão diferentes modalidades de corrida nas competições de atletismo.
Cinco dos dez integrantes que compõem a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados desembarcam no Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira (29/07), às 8h30, no Terminal 02 do Aeroporto Internacional do Galeão. Os atletas (duas mulheres e três homens) são refugiados do Sudão do Sul que vivem no Quênia e disputarão diferentes modalidades de corrida nas competições de atletismo.
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As refugiadas Anjelina Nada Lohalith (1.500 metros) e Rose Nathike Lokonyen (800 metros) e seus compatriotas Yiech Pur Biel (800 metros), James Nyang Chiengjiek (400 metros) e Paulo Amotun Lokoro (1.500 metros) vivem no campo de refugiados de Kakuma (Quênia). Recentemente, estiveram na capital do país, Nairóbi, em sessões de treinamento e de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Eles se juntarão a outros cinco refugiados para formar a primeira Equipe Olímpica de Atletas Refugiados da história. Também desembarca com os atletas a queniana Tegla Chepkite Loroupe, presidente da fundação que leva seu nome e que oferece programas de apoio a atletas refugiados. Os corredores do Sudão do Sul são atendidos por esta fundação.
Criada pelo Comitê Olímpico Internacional e apoiada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados é um símbolo de esperança para todas as vítimas de guerras e conflitos ao redor do mundo, que muitas vezes não têm a oportunidade de representar seus países ou mesmo de praticar qualquer tipo de atividade esportiva.
Os demais integrantes da equipe são: o sírio Ramis Anis (natação, 100 metros borboleta); o etíope Yonas Kinde (maratona); a síria Yusra Mardini (100 metros livres e 100 metros borboleta); a congolesa Yolande Mabika (judô, peso médio); e o congolês Popole Misenga (judô, peso médio).
Todos eles deixaram seus países devido a guerras e encontraram refúgio na Alemanha, Brasil, Bélgica, Luxemburgo e Quênia. Os dois judocas da equipe vivem no Rio de Janeiro. Até agora, apenas o maratonista etíope Yonas Kinde ainda não chegou ao Brasil.
A participação de refugiados nas Olimpíadas representa um marco fundamental na parceria de longa data entre o ACNUR e o COI. Esta relação, que já se estende há 20 anos, promove o desenvolvimento e o bem-estar dos refugiados no mundo todo, em particular das crianças. Por meio de projetos conjuntos, o ACNUR e o COI apoiam programas para a juventude e atividades desportivas em pelo menos 20 países, reformado quadras poliesportivas em vários campos de refugiados e doando kits esportivos para jovens refugiados.
Saiba mais sobre a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados em http://bit.ly/2a2CCjq