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Defensoria de SP firma acordo com ONU para garantir direitos de refugiados

Gessica ACNUR, Andres Ramirez, assistencia juridica, Defensoria Publica, Edepe, Nucleo de Direitos Humanos, Rafael Valle Vernaschi, Sao Paulo novembro 8, 2014

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(Blog Fausto Macedo/ Estadão, 08/11/2014) Documento assinado com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados busca identificar pessoas que carecem de assistência judiciária

A Defensoria Pública de São Paulo e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) firmaram nesta sexta-feira, 7, um acordo de cooperação entre as instituições, com objetivo de garantir o acesso à Justiça das pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio, apátridas, deslocadas internamente ou outros que necessitem de proteção internacional.

O documento foi assinado pelo defensor público-geral Rafael Valle Vernaschi e pelo representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, durante a realização do curso “Defensoria Pública Estadual e a efetivação dos direitos de refugiados, apátridas, deslocados internos e solicitantes de refúgio”, realizado pela Escola da Defensoria Pública de SP (Edepe), com apoio do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública.

O acordo prevê a concentração de esforços das instituições para identificar as pessoas que se enquadram nas categorias acima e carecem de assistência judiciária. Há, ainda, previsão da participação de Defensores Públicos no Comitê Estadual para refugiados.

Durante a cerimônia, o defensor público-geral afirmou que o acordo significa grande inovação e oportunidade de avanço no trabalho da Defensoria Pública. “Sabemos que o Brasil é pioneiro no recebimento de refugiados. Fomos um dos primeiros signatários da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados [de 1951] e integramos o Comitê Executivo do Acnur. Sabemos da sensibilidade desse tema. Há um número grande de refugiados no país, e a Defensoria Pública pode contribuir muito com isso”, afirmou Rafael Vernaschi.

Ele também ressaltou a importância da capacitação técnica e de sensibilização que o Acnur pode propiciar ao trabalho dos defensores públicos no atendimento de demandas nessa área, e mencionou exemplos como casos de violência contra a mulher, pedidos de creche e questões relativas à documentação.

Andrés Ramirez falou sobre o surgimento de conceitos como “refugiados”, “apátridas” e “deslocados internos” e ressaltou o aumento do número de deslocamentos populacionais forçados ao redor do globo decorrentes de conflitos. Ramirez afirmou que o Acnur foi criado em 1950 visando o reassentamento de cerca de 1,2 milhão de refugiados da 2ª Guerra Mundial.

Por Mateus Coutinho

Acesse no site de origem: Defensoria de SP firma acordo com ONU para garantir direitos de refugiados (Blog Fausto Macedo/ Estadão, 08/11/2014)

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