Instituto da Cultura Árabe e ADUS lançam campanha de apoio aos refugiados no Brasil
(Tribuna Hoje, 27/09/2014) Iniciativa visa a arrecadar móveis, mantimentos e roupas, entre outras necessidades. Ação tem apoio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) na Unifesp e do Observatório do Terceiro Setor.
O Instituto da Cultura Árabe e o ADUS – Instituto de Reintegração do Refugiado, com apoio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Observatório do Terceiro Setor, estão promovendo uma campanha para ajudar os refugiados no Brasil.
A ação é destinada a coletar doações de roupas, mantimentos, fraldas e outras necessidades que estão sendo detectadas pelo ADUS. A ONG visita refugiados e familiares para saber sobre o que eles precisam e tentar ajudá-los por meio de arrecadações.
O diretor executivo e um dos fundadores do ADUS, Marcelo Haydu, explica que cada voluntário fica responsável por acompanhar a situação e o desenvolvimento de um refugiado e sua família, dentro do programa “Visita Amiga”. Eles precisam de muitas coisas, como móveis, por exemplo. “São pessoas que vieram aqui com a roupa do corpo ou com uma malinha de roupas e não têm recursos, quando alugam suas casas, para alguns móveis. Então, de tempos em tempos, tentamos conseguir a doação desses móveis para suprir essas carências”, disse.
Segundo Marcelo, fraldas e roupas são mais fáceis de arrecadar, ao contrário de geladeiras, fogões e camas, por exemplo. “Isso é o mais difícil de conseguir e é o que eles mais precisam.”
Neste momento, a partir de visitas a refugiados sírios, por exemplo, verificou-se que eles precisam de enxoval de bebê para menino e menina – são dois recém-nascidos, fraldas tamanhos RN/P/M, produtos de higiene para estes dois bebês, roupas para menina de dois anos, um berço, produtos de higiene em geral para três famílias, três fogões, três geladeiras, duas camas, três máquinas de lavar, um sofá e um jogo de mesa com cadeiras. Também são bem-vindos brinquedos e livros, já que há muitas crianças. Ele avisa que fará pessoalmente a articulação para ir buscar as doações e levá-las às pessoas que precisam.
Marcelo acrescenta ainda que outras carências hoje vistas durante a visita amiga aos refugiados, além dos itens mencionados, é a falta de oportunidades de emprego e de locais onde essas pessoas possam morar. “Isso é o mais dramático”.
Heloísa Dib, secretária-geral do ICArabe, ressalta que nem todos os sírios que chegam ao Brasil são de famílias pobres. “Alguns têm formação universitária, mas que precisam aprender Português e tirar carteira de trabalho para conseguir emprego. Nós todos estamos tentando dar apoiá-los”, afirma.
O ICArabe publicará, periodicamente, em seu site (www.icarabe.org) e em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/icarabe.brasil?ref=bookmarks) as necessidades que o ADUS identificar a cada semana.
https://caminhosdorefugio.com.br/wp-admin/post.php?post=2462&action=edit
Para doações, entre em contato pelo email apoiorefugiados@icarabe.org.
Para saber mais sobre o ADUS, acesse https://www.facebook.com/adusbrasil?fref=ts
Assessoria de imprensa do ICArabe:
Ana Paula Rogers
anapaularogers@gmail.com
(11) 9-8493-3662
Por Tribinal Hoje
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