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IPEA lança livro sobre refugiados recebidos pelo Brasil em quase vinte anos

Gessica Comite Nacional para os Refugiados, Conare, Instituto de Pesquisa Economica Aplicada, IPEA, perfil sociodemografico, refugiados no Brasil setembro 26, 2017

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou hoje o livro Refúgio no Brasil: caracterização dos perfis sociodemográficos dos refugiados, que analisa 4.150 concessões de refúgio acolhidas pelo governo brasileiro entre 1998 e 2014, reunindo informações como país de origem, idade, sexo, motivos para a vinda ao Brasil, ocupação principal e idiomas falados.

Clique aqui para acessar o pdf da publicação

Perfil

De acordo com o Ipea, nos últimos 17 anos, os sírios (22,7%), angolanos (14%), colombianos (10,9%), congoleses (10,4%) e libaneses (5,1%) foram as principais nacionalidades de refugiados reconhecidos pelo Comitê Nacional para Refugiados, o Conare. A maioria é formada por homens (73%), adultos (80,2%), entre 18 e 59 anos, e solteiros (60,9%). Os casados ou com união estável correspondem a 35,9%.

Cerca de 70% declararam ter vindo de forma regular ao Brasil. Porém, somente 56% afirmaram saber que o Brasil era o país de destino, o que acontece no caso de muitos refugiados vindos em navios de países africanos.

Acesso às políticas públicas

Até 2011, o país deferia, em média, 180 solicitações de refúgio por ano. Esse número começou a subir em 2012, chegando, em 2015, a um total de 7.662 deferimentos concedidos a pessoas de 81 nacionalidades ‒ correspondendo a 2,1% da população refugiada na América Latina e no Caribe.

Apesar de a idade ser um fator que pode facilitar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, os idiomas ainda são uma barreira: apenas 21% dos titulares declararam falar o português no momento da solicitação de refúgio. Entre os idiomas mais falados estão o árabe, o inglês, o francês, o espanhol e o lingala (língua bantu, proveniente da República Democrática do Congo).

Cidades de residência no Brasil

São Paulo, Rio de Janeiro, Guarulhos, Santos e Foz do Iguaçu são as principais cidades brasileiras de chegada de refugiados pela via da elegibilidade, reunindo 80% dos casos. Entre as cidades de residência, por sua vez, São Paulo permanece como destino mais escolhido, seguido de Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Guarulhos e Brasília.

Quando se observa a nacionalidade, há peculiaridades quanto às cidades de entrada dos refugiados no Brasil. No caso dos colombianos, por exemplo, a região Norte é a principal porta de entrada. Já os libaneses entram pela região Sul, sobressaindo-se o estado do Paraná, em 52,7% dos casos.

Para mais informações, acesse a matéria de origem

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