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Congolinária: culinária vegana tem novo endereço em São Paulo

Gessica Congolinaria, culinaria congolesa, Pitchou Luambo, refugiados no Brasil, Republica Democratica do Congo, restaurante, veganismo setembro 29, 2017

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Restaurante criado pelo refugiado congolês Pitchou Luambo firmou parceria com o Fatiado Discos. A campanha de arrecadação para sede própria do projeto termina amanhã

Por Géssica Brandino

A partir deste sábado, 30 de setembro, o Congolinária volta a ter local fixo para servir os pratos típicos da culinária congolesa. De terça-feira a domingo, os almoços no restaurante Fatiado Discos, no Sumaré, contarão com o cardápio vegano congolês. Além disso, para quem ainda não contribuiu com a campanha de arrecadação para que o Congolinária tenha a própria sede, é possível doar até o final do dia 30/9. (Veja aqui)

Criado em 2016 pelo refugiado congolês Pitchou Luambo, a partir de dicas de amigas brasileiras que conheceram os pratos feitos por ele, o Congolinária tem a proposta de ser um espaço para conscientizar sobre refúgio e veganismo, além de apresentar a cultura africana.

Congolinária apresenta a culinária vegana em evento no Sesc (Foto: Divulgação)
Congolinária apresenta a culinária vegana em evento no Sesc (Foto: Divulgação)

Pitchou é formado em direito na República Democrática do Congo, mas nunca pode exercer a profissão em São Paulo. Há sete anos na cidade, fez de tudo um pouco, trabalhou como operador de empilhadeira, liderou o Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto (GRIST), promovendo debates e encontros culturais para aproximar brasileiros da realidade de seu país, foi ator no teatro e cinema, contracenando no filme Era O Hotel Cambridge, de Eliane Café.

O Fatiado Discos é um parceiro antigo de Pitchou na realização de debates sobre a África e refúgio. O local também realiza semanalmente um evento com refugiados palestinos. Antes de chegar ao Sumaré, o Congolinária já serviu seu cardápio num food park no Itaim Bibi e no Vitaminado Sucos, na Vila Madalena.

O cardápio do chef Pitchou é diversificado, com sambusas, salgado típico dos países africanos, nhoque de banana da terra, couve na mwamba (couve refogada na pasta de amendoim) e tangawisi (suco de gengibre, abacaxi e limão), entre outros pratos típicos. As porções são generosas e oferecem sabores diversos e nutritivos, sem carne, atraindo cada vez mais novos clientes.

Dessa forma, o Congolinária tem sido recebido de forma positiva pelo público e divulgado pela imprensa, com matérias na Folha de S. Paulo, CartaCapital e com a participação de Pitchou e a filha Marie no Programa Encontros, com Fátima Bernandes. O congolês também tem marcado presença em encontros veganos e outros eventos, nos quais tem a oportunidade de falar sobre a cultura culinária de seu país e aproximar brasileiros da realidade do refúgio.

Para a nova parceria no Fatiado Discos, Pitchou promete novidades no cardápio. “Desde a fundação do Congolinária, em 2016, tivemos muitos clientes que se tornaram amigos, fizemos novos pratos e entendemos o gosto do brasileiro. Nossa ideia é trazer o sabor do Congo para o Brasil com releituras e ingredientes especiais”, explica Pitchou.

Campanha de arrecadação do Congolinária, até 30/9: Congolinária – segunda fase
Clique e conheça o Congolinária nas redes sociais
Congolinária no Fatiado Discos
Reinauguração:
30 de setembro (sábado)
Horário: das 11h30 às 15h, de terça a domingo
Local: Fatiado Discos, Av. Prof. Alfonso Bovero, 382 – Sumaré, São Paulo – SP.
Confirme presença no evento de reinaguração: https://www.facebook.com/events/822456407919391

 

 

 

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